Realizada pela Proinf-IJ e pela Cauto, a ação ocorreu nesta sexta-feira, 28 de março, com o objetivo de reforçar condutas para prática de respostas não-violentas em situações de conflito
A iniciativa tem como objetivo estimular a promoção e fortalecer alternativas e condutas que favoreçam a prática de respostas não-violentas em situações de conflito. O projeto cria espaços de conversa estruturados para ampliar a compreensão, o empoderamento e a conexão entre os participantes, especialmente adolescentes envolvidos em atos infracionais de menor e média gravidade.
Supervisionado e apoiado pela Cauto, o Círculo de Construção da Paz contou com a presença de 12 familiares, além dos adolescentes. Os círculos com cada grupo ocorreram em salas separadas e de forma simultânea. A atividade foi realizada no espaço da Cauto, que foi cuidadosamente preparado para promover o acolhimento dos participantes.
Para o coordenador da área restaurativa da Autocomposição no MPDFT, o promotor de justiça Pedro Thomé, “a metodologia dos círculos de diálogo tem sido, há anos, a marca registrada da nossa autocomposição, sempre no sentido do aprimoramento das respostas que o Ministério Público deve dar à sociedade do Distrito Federal. O projeto Construindo Caminhos consolidou, em definitivo, a realidade das práticas restaurativas nas Promotorias de Justiça da Infância e Juventude Infracionais”.
Construindo Caminhos
Iniciado em 2024, o projeto tem como foco a proteção de adolescentes envolvidos em atos infracionais de menor e média gravidade nos âmbitos familiar, escolar e comunitário. A iniciativa busca reforçar alternativas e condutas que favoreçam a adoção de respostas não violentas em situações de conflito, utilizando Círculos de Construção de Paz como ferramenta principal.
Além de possibilitar aos adolescentes e seus responsáveis um espaço de escuta e diálogo, o projeto também funciona como porta de entrada para a rede de proteção. Dessa forma, é possível encaminhar jovens para programas, atividades e oficinas pertinentes, por meio de parcerias.
A gestão da iniciativa é realizada pelos promotores de justiça Natália Anderáos, Alessandra Charbel, Cláudia Teles e Luis Gustavo Maia Lima, que atuam na área de defesa da infância e juventude.
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